Porta para o Infinito, Carlos Castañeda (1975)
Dom Juan – Somo criaturas de pensamento. Procuramos os esclarecimentos.
Carlos Castañeda – Eu tinha a impressão de que meu grande defeito era procurar explicações.
DJ – Não. Seu defeito é procurar explicações convenientes, explicações que se adaptem ao seu mundo. Eu me oponho é ao fato de você querer ser racional. Um feiticeiro também explica as coisas de seu mundo, mas não é tão inflexível quanto você. A explicação não é o que você chamaria de explicação; não obstante, torna o mundo e seus mistérios, se não claros, pelo menos não assombrosos. Devia ser essa a essência de uma explicação, mas não é o que você procura. Você busca o reflexo de suas próprias ideias.